Escuelas campesinas y racionalidad ambiental
el caso de Chiapas, México
Palabras clave:
organizaciones campesinas, movimientos sociales, agricultura ecológica, justicia socioambiental, educación popularResumen
No México, é possível observar a racionalidade ambiental nas ações sociais derivadas da associação de agricultores familiares ecológicos em organizações que buscam praticar um modo alternativo de fazer agricultura. Para compreender a manifestação dessa racionalidade objetiva-se estudar o caso das Escolas Camponesas de Chiapas-Mx. Foram aplicadas uma entrevista aberta aos principais dirigentes de cinco experiências ligadas à Rede de Escolas Camponesas de Chiapas e uma entrevista estruturada com 38 de seus participantes. Um esquema analítico foi desenvolvido para auxiliar a análise de dados a partir de conceitos de autores da teoria do campesinato, da teoria ambiental e da teoria crítica da administração, bem como do campo realizado. As escolas são tidas como organizações substantivas onde a racionalidade ambiental se manifesta, por meio do diálogo dos saberes científicos e tradicionais e da submissão das motivações econômicas aos imperativos socioambientais, como a agroecologia, a justiça social e a educação popular.
Descargas
Referencias
ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998. 296p. ISBN 9788522419913
ALCÁZAR SÁNCHEZ, J.; GÓMEZ MARTÍNEZ, E. Participación social de mujeres y jóvenes en el Movimiento de Escuelas Campesinas en Chiapas, México. In: MAZA, Tereza Ramos. Ruralidades, cultura laboral y feminismos en el Sureste de México. Tuxtla Gutiérrez, Chiapas: Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas, p. 127-154, 2018. Disponível em: <http://cesmeca.mx/images/Cesmeca-libros/Ruralidades_TR_PDF.pdf >. Acesso em: jun. 2022.
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2009. 120 p. ISBN 85-7025-538-1
ARANGO-CRUZ, A. C; PIRES-SILVEIRA, V. C. Dinámica de los núcleos agrarios en México. Extensão Rural, Santa Maria, v. 24, n. 1, p. 7–19, jan./mar., 2017. doi: 10.5902/2318179622814
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 226 p.
BERNSTEIN, Henry. V.I. Lenin and A.V. Chayanov: looking back, looking forward. The Journal of Peasant Studies, v. 36, n. 1, 55-81, 2009. doi: 10.1080/030661509028
BRANDENBURG, Alfio. A colonização do mundo rural e a emergência de novos atores. Ruris, Campinas, v.4, n. 1, p. 167-194, mar. 2010a. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ruris/article/view/710
BRANDENBURG, Alfio. .Do rural tradicional ao rural socioambiental. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. XIII, n. 2, p. 417-428, jul./dez., 2010b. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/asoc/v13n2/v13n2a13.pdf
BRANDENBURG, A. Ecologização da agricultura familiar e ruralidade. In: DELGADO, G. C., BERGAMASCO, S. M. P. P. (Org.) Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, p. 152-167, 2017.
CASADO, G. I. G.; MOLINA, M. G. de; SEVILLA-GUZMÁN, E. (Coord). Introducción a la agroecología y desarrollo rural sostenible. Madrid: Muldi-Prensa, 2000.
CHAYANOV, Alexander. La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Nueva Visión, 1974. 342 p.
CEPEP – Cooperativa Centro de Estudios para la Educación Popular. La Sistematización de Experiencias: un método para impulsar procesos emancipadores. Caracas, Venezuela: Fundación Editorial El perro y la rana, 2010. 97 p. ISBN 978-980-14-1289-2
CONEVAL – Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social (CONEVAL). Informe de pobreza y evaluación 2020: Chiapas. Ciudad de México: CONEVAL, 2020.
COSTA, Manuel Baltazar Baptista da. Agroecologia no Brasil: história, princípios e práticas. São Paulo: Expressão Popular, 2017.
CRISPÍN, M; RUÍZ, M. Huellas de un caminhar: La misión de Jesuita Bachajón. México: Universidad Iberoamericana, 2010.
ESCOBAR, Arturo. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento? In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, p. 133-168, 2005.
FERNANDES, V.; PONCHIROLLI, O. Contribuições da racionalidade comunicativa, racionalidade substantiva e ambiental para os estudos organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, v. 9, n. especial 1, p. 604-626, jul., 2011. doi: 10.1590/S1679-39512011000600009
FERREIRA, Angela Duarte Damasceno. Dos sonhos à utopia e à criação de alternatividades: o (re)conhecimento da experiência da Cooperafloresta. In: STEENBOCK V. et al. (Org.). Agrofloresta, ecologia e sociedade. Curitiba: Kairós, p. 9-14, 2013.
FREIRE, Paulo. Pedagogía del oprimido. Buenos Aires, Argentina: Siglo XXI, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FOLADORI, Guillermo. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Ambiente & Sociedade, n. 6/7, p. 169-173, jun., 2000. doi: 10.1590/S1414-753X2000000100010
GLIESSMANN, Stephen R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Tradução de Maria José Guazzelli com o apoio de Augusto Freire, Cláudia Job Schmitt e Maria Vergínia Guazzelli. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2009.
GÓMEZ MARTÍNEZ, E.; MATA-GARCÍA, B.; GONZÁLEZ-SANTIAGO, M. V. ¿Es la agroecología un extensionismo participativo? El caso de las escuelas campesinas en México. Revista Kavilando, v. 9, n. 1, p. 163-178, 2017. Disponível em: http://kavilando.org/revista/index.php/kavilando/article/view/204
GUERREIRO RAMOS, Alberto. A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Tradução de Mary Cardoso. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989.
HABERMAS, Jurgen. Teoría de la Accíon Comunicativa, I: Racionalidad de la accíon y racionalización social. Tradução de: REDONDO, M. J. Grupo Santillana de Ediciones, S.A.: Madrid, 1999.
HERNÁNDEZ, Efraín Xolocotzi. Resumen de las investigaciones del programa dinámica de la milpa en Yucatán CP. México. Chapingo, 1989.
INEGI – Instituto Nacional de Estadística, Geografía e Informática. Censo de Población y Vivienda del 2020, 2020. Disponível em: . Acesso em: 11 de marzo de 2021.
JARA, Óscar Holliday. Sistematización de experiencias, investigación y evaluación: aproximaciones desde tres ángulos. Revista internacional sobre investigación en educación global y para el desarrollo, n. 1, p. 56-70, fev., 2012.
LAMARCHE, Hughes. Introdução Geral. In: LAMARCHE, Hughes (Coord.). A agricultura familiar: comparação internacional. Tradução de Angela Maria Naoko Tijiwa. Campinas, UNICAMP, p. 13-22, 1993.
LEFF, Enrique. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Tradução de Luis Carlos Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LEFF, Enrique. Rumo à racionalidade ambiental, 2009. Disponível em: <http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/fau/pdf/pos_hab_03.pdf>. Acesso em: jun. 2022.
MAZZETTO SILVA, Carlos Eduardo. Modo de apropriação da natureza e territorialidade camponesa: revisitando e ressignificando o conceito de campesinato. Geografias, v.3, n.1, jan-jun., 2007. doi: 10.35699/2237-549X..13217
MARIACA, R.; CANO, E; SANCHEZ, M. La agricultura tradicional en la región serrana Chiapas-Tabasco de Huitiupán-Tacotalpa. El Colegio de la Frontera Sur; Universidad Intercultural del Estado de Tabasco, 2013.
MENDRAS, Henri. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
MENEZES NETO, Antônio Júlio. Movimentos sociais e educação: o MST e o Zapatismo entre a autonomia e a institucionalização. São Paulo: Alameda, 2016.
PÁSTOR, P., CONCHEIRO, L.; WAHREN, J. Agriculturas alternativas en Latinoamérica: tipología, alcances y viabilidad para la transformación social-ecológica. México: Fundación Friedrich Ebert en México, 2017. Disponível em: <http://library.fes.de/pdf-files/bueros/mexiko/13957.pdf>. Acesso em: jan. 2022.
PÉREZ-CASSARINO, J. et. al. Agricultura, campesinato e sistemas agroalimentares: uma proposta de abordagem para a transição agroecológica. Cronos, Natal, v. 14, n. 2, p. 129-152, 2013.
PLOEG, Jan Douwe van der. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Tradução de Rita Pereira. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
PLOEG, Jan Douwe van der. El campesinado y el arte de la agricultura: un manifesto chayanoviano. México, D.F: Universidad Autónoma de Zacatecas, Red Internacional de Migración y Desarrollo, 2015.
POLANYI, Karl. La gran transformación: los orígenes políticos y económicos de nuestro tiempo. Translation by Eduardo Suárez. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.
ROSSET, P.; VAL, V.; BARBOSA, L. P.; MCCUNE, N. Agroecología y La Vía Campesina II. Las escuelas campesinas de agroecología y la formación de un sujeto sociohistórico y político. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 58, Seção especial – Territorialización de la agroecología, p. 531-550, 2021. doi: 10.5380/dma.v58i0.81357. e-ISSN 2176-9109
SABOURIN, Eric. Camponeses do Brasil: entre troca mercantil e reciprocidade. Tradução de Leonardo Milani. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2009.
SAIN, G.; GUILLÉN, C. Agriculturas de América Latina y el Caribe: elementos para una contribución al desarrollo sostenible. San José, Costa Rica: IICA, UNESCO, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Os processos de globalização. In: SANTOS, Boaventura de Sousa. A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez, 25-102, 2002a.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências, Revista Crítica de Ciências Sociais, v, 63, p. 237-280, posto online no dia 01 outubro 2012 [2002b]. Disponível em: http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/pdfs/Sociologia_das_ausencias_RCCS63.PDF
SANTOS, Boaventura de Sousa. Construindo as epistemologias do sul. Antologia. V. 1. Buenos Aires: CLACSO, 2018. Disponível em: http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/Antologia_Boaventura_PT1.pdf. Acesso em: 15 dez., 2022.
SERVA, Maurício. Racionalidade e organizações: o fenômeno das organizações substantivas. São Paulo: EAESP/FGV, 1996.
SEVILLA-GUZMÁN, Eduardo. De la sociología rural a la agroecología. Barcelona: Icaria, 2006.
SHIVA, Vandana. Monocultures of the mind: perspectives on biodiversity and biotechnology. US: Palgrave Macmillan, 1993.
SIAP – Servicio de información agroalimentária y pesquera. Secretaria de Agricultura y desarrollo rural, 2019. Disponível em: https://www.gob.mx/siap/. Acesso em: 15 jun., 2019.
SILVA, Letícia da Costa e. As racionalidades da agricultura familiar agroecológica na gestão de seus estabelecimentos: um estudo no Assentamento Contestado, Lapa-PR. 2018. 301 f. Tese (Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
TOLEDO, Víctor M. La racionalidad ecológica de la producción campesina. In: SEVILLA-GUZMÁN, E.;
MOLINA, M. G. de (Org.). Ecología, campesinado e história. Madrid: La Piqueta, p. 197-218, 1993.
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidades. Texto apresentado na aula inaugural no CPDA/UFRRJ, p. 42-61, 2004. Disponível em: <http://wp.ufpel.edu.br/leaa/files/2014/06/Texto-6.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2015.
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O mundo rural como espaço de vida. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 52, Supl. 1, p. 25-44, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032014000600002
WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Trad. de: BARBOSA, R.; BARBOSA, K. E. Rev. Téc. de: COHN, G. Ed. 4. Brasília: Editora Universidade de Brasília, (2012 ⦍1972⦎).
WEZEL, A. et al. Agroecology as a science, a movement and a practice. A review. Agronomy for sustainable development, v. 29, n. 4, p. 503-515, 2009. doi: 10.1051/agro/2009004

Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Letícia da Costa e Silva, Emanuel Gómez-Martínez, Jesús Geovani Alcázar-Sánchez

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado.
- Los autores pueden hacer acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre mostrando que el trabajo se publicó primero en Revista IDeAS.