Jovens na reforma agrária: perspectiva intergeracional e lógicas de sucessão no assentamento Novo Horizonte - Campos dos Goytacazes – RJ
Palabras clave:
Sucessão, Família, AssentamentosResumen
O objetivo deste artigo é verificar as expectativas e representações do jovem assentado, no que tange às lógicas de sucessão quanto à apropriação da terra a partir da política pública da reforma agrária. A sucessão é um dos momentos cruciais para a agricultura familiar, uma vez que para a consecução desta são negociadas as orientações coletivas e os interesses individuais dos jovens. O contexto da reforma agrária traz algumas considerações que não podem escapar da análise, já que a terra ainda pode estar passando pelo processo de titulação definitiva e, desta forma, a família assentada não tem o título de propriedade, o que provavelmente influencia na apropriação da mesma. Além disso, a extensão de terra pode ser considerada pequena para a reprodução social das novas unidades domésticas dos jovens assentados. Desta forma, serão analisadas as heranças, tanto materiais (o acesso à propriedade da terra) quanto imateriais (as qualidades associadas ao trabalho, o acesso à educação, ao emprego formal), do jovem assentado de forma a realizar uma perspectiva intergeracional na análise das lógicas de sucessão no assentamento Novo Horizonte.
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